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Um possível contato com os portadores dessa doença em uma viagem para o exterior
está sendo motivo de muito medo e de alguns cancelamentos. Quem viaja para o
exterior, fica condicionado a horas de transporte, num espaço que é confinado
juntamente com outras pessoas, que pode ser num avião, num ônibus, trem ou em um
cruzeiro para esses países do exterior.
Essa viagem pode aumentar o risco de um possível contágio por essa doença, que está
devastando o mundo. As pessoas precisam analisar se há a necessidade de viajar para
os países que estão com muitos casos dessa doença, já que não há como fechar as
fronteiras, em um mundo que é globalizado e quem tiver sintomas de febre, o melhor é
não viajar.
Uma doença que se espalhou pelo mundo
O novo Coronavírus se espalhou pelo mundo e foi identificado como um surto de uma
doença que é respiratória e detectada pela primeira vez na China e na província de
Wuhan. Pessoas que também chegam da Europa e da China para o Brasil, com
sintomas de tosse, coriza e febre devem procurar uma unidade de saúde.
Apesar de o Coronavírus ter sido detectado na China, ele já ultrapassou algumas
fronteiras e novos casos são confirmados a cada dia que se passa, em alguns países
como Japão, Tailândia, Coréia do Sul, Taiwan e Estados Unidos, além de serem
adotadas medidas em países como Reino Unido, Singapura, Austrália, Tóquio, Rússia e
Hong Kong, somente para citar alguns deles com mais casos dessa doença.
A taxa de letalidade desse vírus é de 2% a 3% e segundo o Ministro brasileiro de Saúde,
que é conhecido como Mandetta, essa doença é menos grave que o H1N1 e os maiores
afetados por essa doença são os idosos e as pessoas com algum problema de saúde,
que possa estar comprometido em seu sistema imunológico.
A principal forma de proteção é evitando o contato com as pessoas que tenham essa
doença e também evitar tocar os olhos, o nariz e a boca, lavar bem as mãos, com
frequência, com água e sabão e na falta usar álcool gel. Cobrir a boca e o nariz com o
cotovelo ao espirrar. É indicado que sejam evitados locais fechados e com aglomeração
de pessoas e se for inevitável, deverá usar máscaras que são cirúrgicas.
Algumas companhias aéreas estão cancelando os seus voos para algumas rotas da
Ásia, que são o epicentro dessa doença e até os cruzeiros marítimos que partem da
China, não serão recebidos. China, Hong Kong e Macau, que são locais com uma
grande incidência dessa doença, fecharam os seus espaços que reúnem muitas
pessoas, como museus e parques de diversão.
Problemas
A Disney de Xangai e de Tóquio, a Muralha da China e o Museu do Louvre na Itália,
bem como algumas partidas de futebol, estão sendo disputadas sem público e em Milão
foram fechados os seus museus e igrejas. À medida que essa doença avança, os
governos tomam essa decisão, sendo muito difícil prever qual dessas atrações ainda
pode estar fechada para os turistas.
O setor de cruzeiros para o turismo também está fortemente afetado pelo surto dessa
doença e por causa de um navio, manter muitas pessoas isoladas, mas com um contato
que é constante durante esse passeio. No mês de fevereiro o navio MSC Meraviglia,
tinha um membro de sua equipe e uma passageira com sintomas de gripe e não teve
autorização para passar pela Jamaica e pelas Ilhas Cayman.
De acordo com a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil, não há
uma forma para que seja medida a temperatura das pessoas, que desembarcam por
aqui, como acontece em outros países, na hora do desembarque dos passageiros, pelos
aeroportos e apenas indica que, a tripulação desses voos internacionais use máscaras.
Países com voos cancelados
Alguns países estão com os seus voos cancelados, como acontece com a Companhia
aérea Emirates que não voa mais para Dubai e nem para Teerã, no Irã. Os voos
também estão suspensos para Cantão e Xangai na China. A companhia Azul
disponibiliza um reembolso integral para os passageiros com voos marcados para a
Itália, com conexão entre Lisboa e Portugal.
A companhia Delta também reduziu temporariamente os seus voos para os Estados
Unidos, a Coréia do Sul e a China e a Latam também suspendeu os seus voos que são
entre São Paulo e Milão, na Itália. Tudo devido a uma baixa demanda que é por causa
da pouca procura por essas viagens em consequência dos casos de coronavírus nesses
países.
O contágio dessa doença na Itália já registrou mais de 2.502 casos que foram
confirmados, com 79 mortes e há 11 cidades que são consideradas como críticas e dez
delas na região da Lombardia, que fica ao norte desse país, que são Bertonico,
Casalpusterlengo, Codogno, Castiglione d`Adda, Castelgerundo, Fombio, Maleo,
Somaglia, Terranova dei Passerini e Sanfiorano.
A GlobalTravel Assistance e a Assist Card que são empresas que vendem o seguro
viagem, que cobre uma internação e tratamento para essa doença, para as pessoas que
viajaram para países no exterior, que estão com esse vírus, essas empresas informam
que podem cobrir um atendimento que é inicial no caso de suspeita dessa doença.
Entretanto, a justificativa do cancelamento dessa viagem não constará nesse contrato.
O turismo frente a essa ameaça
O turismo para os países do exterior podem estar ameaçados por essa letal doença e
até ser levado a um pânico os seus turistas, deixando esses viajantes longe dos centros
comerciais e de restaurantes, que normalmente ficam cheios de pessoas. Os gastos de
consumo e de transporte, também podem cair, com os turistas evitando esses lugares
que são públicos, agravando uma desaceleração econômica.
O coronavírus pode ter um impacto econômico que é forte e de curta duração para os
viajantes, como ocorreu com outro surto que foi da SARS. O dólar mais caro afeta um
pacote de viagens para o exterior, com muitos cancelamentos, ligando um alerta para o
mundo. Há muita especulação ainda e os passageiros ficam indecisos quanto á uma
viagem para o exterior, o que pode ser ruim para o turismo desses países.