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Além de ir para a floresta amazônica, no município de Manaus, você pode descobrir a história e a cultura da cidade que está no meio da floresta.
Apesar de ser a capital do Amazonas, Manaus está localizada no Rio Negro, um fato curioso de que os habitantes do Amapá vão lá sempre que podem: Macapá é a única capital Estado brasileiro que fica no rio Amazonas.
Belém, capital do Pará fica no rio Maguari. Todas elas compõem a grande bacia amazônica, a maior do mundo, a maior reserva de água doce do planeta. Manaus está lá, bem no meio, do rio e da selva. Então o que fazer em Manaus? A lista não é extensa, mas é interessante.
Aprecie a vida cultural em torno do teatro amazonas
Quando vê o teatro Amazonas, alguém se pergunta: “Por que um teatro assim no meio da selva?” Sem dúvida, o Teatro Amazonas é um símbolo da época em que Manaus procurou se assemelhar às capitais europeias por causa da riqueza gerada pelo comércio de borracha.
Os paralelepípedos da rua eram feitos de borracha para amortecer o ruído dos carros e impedir que isso estragasse a função.
Foi restaurado no início do século XXI, então tudo é como era na época: as poltronas vermelhas, as paredes sem manchas de umidade, as pinturas intactas, os pisos de madeira polida e as brilhantes colunas de mármore.
O melhor de tudo é a cúpula de azulejos verdes e amarelos, como a bandeira do Brasil, que trouxeram da França. Parece que criticaram muito essa estética supondo que o peso não iria aguentar. Eles estavam todos errados: ela nunca caiu e o que torna o teatro característico e o tornou famoso é essa cúpula impressionante.
Às quartas-feiras, a entrada é gratuita para visitar as instalações. Não têm visita guiada, mas entre as exposições existem telas interativas que contam a história do teatro e da cidade.
O salão é um daqueles lugares que empala. As pinturas nas paredes representando “a floresta” parecem ilustrações de histórias. Evidentemente, é um símbolo de seu tempo: sombrio, misterioso, quando a selva era um território com muito mais incógnitas do que agora.
Café da manhã / almoço aos domingos na feira de artesanato
A Feira de Artesanato da Av. Eduardo Ribeiro de Manaus é ideal para desfrutar de um “brunch” ao estilo amazônico. Farofa de charque (farinha de mandioca tostada com manteiga e com pedaços de carne seca ao sol), sanduíche de tucumã grelhado (fruta alaranjada e dura) com queijo e ovo; churrasco de carne e frango; pirarucu (um peixe), feijoada (feijão cozido com carne e cebola, entre outras coisas), tapiocas doces (goiaba, banana) ou salgadas (presunto, queijo, ovo).
Tudo acompanhado por sucos naturais de cupuaçu, guaraná, maracujá e outras frutas amazônicas ou café preto, forte e doce. Todas as barracas de comida têm as mesas e cadeiras com toldos para proteger do sol ou da chuva.
Além do setor gastronômico, existem várias barracas de artesanato tradicionais com objetos do cotidiano das comunidades indígenas da região e outros artesanatos atuais – tecidos de malha, bijuteria, objetos de design e outras barracas de produtos industriais como roupas e sapatos.
É uma feira de apenas dois quarteirões, mas muito autêntica. Há famílias tomando café da manhã e fazendo compras no domingo.
Largo de São Sebastião
Em Manaus, o Largo de São Sebastião circunda o Teatro Amazonas; eles praticamente compõem o mesmo espaço entre duas ruas para pedestres. É o ponto de encontro no centro histórico de Manaus.
17Largo de São Sebastião
Há bancos abaixo das árvores. Para encontrar acesso Wi-Fi gratuito há barracas de comida e livraria. Em todo o Largo existe um pequeno e tranquilo polo gastronômico.
Um bar com música ao vivo todos os dias da semana, um restaurante tambaqui, o peixe típico da Amazônia; um restaurante tacacá, sopa com camarão; uma sorveteria com sabores de frutas, uma banca de açaí e creme de cupuaçu, um lugar para beber sucos e comer alguma coisa, uma pizzaria e dois cafés.
Em uma das ruas, há um espaço de exposição e venda de arte tradicional e contemporânea da região, a Galeria Amazônica. Local onde há coleções temporárias e amostras permanentes de obras em cerâmica, madeira, pinturas e cestaria.
É uma iniciativa de duas organizações que trabalham em conjunto com comunidades indígenas em todo o país, responsáveis por garantir a qualidade e a origem das peças e facilitar a comercialização com base no preço de acordo com o trabalho realizado.
Tudo o que é vendido tem um código que identifica seu criador para que esse dinheiro chegue diretamente a ele. Em frente à praça fica a Igreja de São Sebastião que toca os sinos a cada quatro horas…
Pesquise o mercado municipal e o porto de Manaus
Do Teatro Amazonas, caminhando pela Av. Eduardo Ribeiro, chegamos ao porto de Manaus. Lá está orla marítima, docas e grandes navios de carga e passageiros.
Nas ruas próximas ao porto de passageiros está a zona franca. Apenas algumas empresas de perfumaria e bebidas alcoólicas, o restante são produtos nacionais ou importados.
O Mercado Municipal é um edifício restaurado – bem restaurado, limpo e iluminado – com barracas de artesanato e arte tradicional, salas de jantar e um pequeno setor com produtos frescos: alguns peixes, muito poucas frutas e tipos de ervas medicinais, que não vistas em nenhum outro mercado do Brasil.
Tome um banho de rio
Todo mundo fala sobre Ponta Negra, a praia de Manaus. É a área de novos prédios e construções de Manaus, onde fizeram uma praia artificial para facilitar o acesso ao rio. À tarde, eles abrem as barracas de comida e há muitas pessoas caminhando, correndo ou trafegando.
Onde ficar em Manaus
Definitivamente, o melhor lugar para se hospedar é o Centro Histórico, ao redor do Teatro Amazonas. É a área que concentra a vida da cidade, para a mesma atividade do Teatro Amazonas, o Largo de São Sebastião e a oferta gastronômica. Além disso, fica a poucas quadras do porto e do mercado, os outros destaques de Manaus.
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