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Ecoturismo e snorkel tudo no mesmo lugar
O nome combina com ela, mas fala pouco de sua misteriosa geografia, Bonito é a cidade cheia de cavernas e rios transparentes que convidam a flutuar com snorkel. Destino mundialmente famoso de ecoturismo, é um Brasil diferente, onde, na ausência de praias, a natureza é abundante.
O que ver e fazer em Bonito?
Bonito é um lugar estranho. No mapa, ele aparece como um pequeno ponto no meio do nada e você ainda pode se perguntar o que pode fazer dentro do estado de Mato Grosso do Sul? Mas saiba que, é conhecido internacionalmente pelo ecoturismo.
Há muito que fazer nesta região, desde que acompanhado por um guia. A ausência deste torna inviável e perigosa a apreciação das belezas de Bonito.
Buraco das Araras
As atividades em Bonito começam cedo, principalmente o Buraco das Araras. Para ver as aranhas Vermelhas sobrevoando a maior dolina da América do Sul (uma gigantesca cavidade geológica de 500 metros de circunferência e 100 de profundidade), você precisa estar no ponto da vista às 7h30 de maio a outubro.
As aranhas se tornaram mundialmente famosas com o filme Rio. Os protagonistas do filme eram aranhas azuis, e eles são chamados de vermelhos porque têm a cabeça dessa cor, mas quando observado mais profundamente descobre-se uma camada de verde e outra de azul tão intenso, que é como assistir o arco-íris voar.
Rios de bonito
Bonito é dividida pelos rios: o Formoso, o da Prata, o Sucuri. Eles não são muito amplos ou agitados. Em alguns casos, parecem córregos. É possível nadar entre centenas de dourados, pirarucus e piraputangas.
Em Bonito, a pesca é proibida há anos e o resultado são peixes de tamanho grande que nadam hordas como se não estivéssemos lá. Cardumes inteiros que de repente formam um conclave tranquilo.
Os rios são muito rasos (entre dois metros e 60 cm, na média) e o movimento pode levantar areia e tornar a água turva. O slogan é flutuar, se deixar levar. O curso de água parece tão estreito na superfície e é muito mais amplo e realmente vivo.
Os raios do sol entram incansavelmente e inundam a água da luz. Os peixes se aproximam até quase nos tocar e, como se nada, distorcesse o curso. A temperatura cai de repente. Será que um tributário entrou.
No rio Sucuri, é feito um pequeno treinamento na piscina antes de ir para o rio, por isso é melhor não nadar se você nunca mergulhou.
Abismo Anhumas
Uma pequena fenda aberta no chão e descer 72 metros na vertical até uma lagoa submersa em uma caverna escura.
Para evitar cair na água, os organizadores armaram uma passarela flutuante que será a única base durante a travessia, cerca de três horas. Claustrofóbico e vertiginoso.
Descemos diretamente para um espelho de água negra e brilhante, cercado por estalactites de 20 metros em uma caverna sem luz do tamanho de um estádio de futebol, é a coisa mais próxima de se mergulhar na escuridão.
Mas antes que você pense que é um flagelo, saiba que a adrenalina é tanta que uma atividade leva à outra com entusiasmo.
Logo após chegar à passarela, tiramos os arreios e vestimos as roupas de mergulho para explorar com snorkel, as surpreendentes formações cônicas da lagoa. São como castelos subaquáticos, com colunas de até 20 metros de altura.
Cachoeiras
Cachoeiras são as atrações mais agradáveis. Puro contato com a natureza, banhos, trilhas na floresta, observação de macacos (macaco prego, principalmente), apontam uma aroeira (a maior árvore dos cerrados) e um jatobá mirim, a única árvore a se reproduzir.
Ele precisa passar pelo intestino dos pássaros que abrem a semente no seu processo digestivo. Para a comodidade dos guias e também dos turistas, felizmente é difícil conhecer o verdadeiro rei da selva, o yaguareté ou a onça pintada, que caminha ao longo da fina margem de extinção.
Boca da Onça é a fazenda mais conhecida, pois possui a cachoeira mais alta (157 m), complementada por outras nove (apenas em três você pode tomar um banho) e tem uma tremenda escadaria de 886 degraus que é sempre usada.
Nesse lugar está a maior plataforma de rapel do Brasil: 90 metros de queda vertical espetacular, observando o desfiladeiro do rio Salobra.
Grutas
As cavernas de São Miguel e Lago Azul são pioneiras e embaixadoras do turismo na região. A primeira é uma gruta seca, sem água e com uma iluminação rudimentar – igual a uma catedral europeia – o que permite admirar melhor suas estranhas formações.
A caverna de São Miguel, diferente da do Lago Azul, não fecha devido à chuva e é por isso que é usado slogan do local (“faça chuva, faça sol”).
Existem grandes galerias com colunas como velas em castiçais, pequenas esculturas de uns incríveis brócolis de pedra e, embora não possua as escadas da gruta vizinha, a rota e a inclinação também são menores.
A gruta do Lago Azul , no entanto, tem 290 degraus com um espelho azul escuro e misterioso, que é mais intensamente apreciado por todos passam por lá.
Ninguém sabe quão profundo é o lago que, segundo a lenda atinge 87 metros de profundidade e garantem a existência de fósseis de animais pré-históricos em vários pontos da caverna. Estima-se que a idade da gruta seja de cerca de 10 milhões de anos.
Almoço típico
Depois de toda a aventura há um almoço no qual não faltam saladas de jardins (as fazendas estão bem longe de Bonito, por estradas muito bem sinalizadas), com frango, carne, arroz, feijão e doces.
Os de Mimosa e Rio da Prata são os melhores, combinam queijo com doces de frutas tropicais e um doce de leite caseiro, cozido em madeira por horas e à vista.
Mais tarde, se você combinar bem os horários, ainda há tempo para se aproximar do Porto da Ilha e fazer um passeio de barco ou em boia (a habitual câmara de borracha ou pneumática) com uma travessia garantida pelo rio Formoso.
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